sábado, 25 de agosto de 2007

ESCUTANDO GAIA - ATO II (c/Fotos)

No último evento Gaia formamos um círculo de sete mulheres. O tema foi a integração e expressão dos quatro elementos – Água, Terra, Ar, Fogo..
Iniciamos com Claudia entoando o mantra da Terra e cada uma foi se chegando ao círculo, pés no chão e dançando. Na seqüência aprofundamos a conexão com o corpo, respirando nos pés, joelhos, quadril, coluna, clavícula, cabeça. Sintonia com o fio dourado descendo e passando pelo escuro, pelo fogo, até o coração cristal do planeta; depois subindo alimentando todo o corpo, todos os chacras.
O convite a partir daí foi para movermos o corpo, cada uma no seu tempo, no seu ritmo, e sentir a conexão com um ou mais elementos. Na partilha veio a Água com a música/dança de Oxum, através de Claudia. Em seguida, o Ar nos brindou com Denise trazendo a imaginação do voar e perceber a beleza da Terra – as cachoeiras, as montanhas, os pássaros. Ainda o ar nos convidou a expressar através do desenho, a partir de Mônica.
Dançamos Terra, Planeta Terra e o mantra dos quatro elementos: “Terra é meu corpo, Água é meu Sangue, Ar meu sopro e Fogo meu Espírito”.
A cada intervalo de dança, canto, movimento, seguimos respirando no silêncio, deixando fluir a energia Gaia livremente.
Veio o Fogo e fomos tomadas pelo Fogo, através de Alcione que pode sentir a “fortaleza”, como um “totem maia”. Seguimos com o canto/dança circular “Mãe eu sinto você sob os meus pés, eu sinto o teu coração, heia, heia, heia .....”, puxado por Karla. Na seqüência, Claudia trouxe outro mantra da Terra e nos conduziu para a área aberta e pisamos na terra, literalmente, força e firmeza foi o que sentimos e expressamos.
Mais uma vez respiramos no silêncio e Gaia falou da conexão com os pés – sentir a sustentação dos ossos, cada uma foi convidada a entrar nos ossos e nas articulações e sentir a firmeza e a flexibilidade e movimento que permitem. Respirar nos ossos, perceber os ossos, brincar com os ossos, com as articulações. Este foi o convite que expressei naquele momento.
E, de mais um momento de silêncio, veio uma canção, através de Rosângela- “Eu Sou um círculo, Eu curo você. Você é um círculo, você cura a mim. Unidos, minha gente Somos Um, Unidos minha gente Somos Um”. E outra canção, integrando os quatro elementos, a partir de Alcione e Claudia: “Eu vim com o Vento, ô, ô, ô. Eu vim com o Tempo, ô, ô, ô. Eu vim com as aves, meu Amor me chamou. Eu vim com a Terra, ô, ô, ô. Eu vim com o fogo, ô, ô, ô. Eu vim com as Águas. Eu Sou o Amor, Eu Sou o Amor. Nina, Uno, Waira, Pachamama he ê, ê. Nina, Uno, Waira, Pachamama ha a, a. ...” [1]
Encerramos com o Mudra de Luz (do site "Cura das Atitudes", via Denise) e uma partilha da experiência.


Partilhas via internet ....

“Queridas Hermanas
Para mim foi muito especial estar com vocês e partilhar do silêncio que cria, da música/dança, da poesia, do desenho, das conversas querevelam o Poder do Círculo, o Poder da Teia da Vida que está dentro e acima de nós. Logo que cheguei a casa anotei tudo que lembrei, ainda ao sabor/calor daquela energia que circula fortemente desde os meus pés. Me senti muito vitalizada e com uma percepção ampliada das coisas e com muita amorosidade.” (Maria Suzana)


“Oi meninas, mulheres, moças lindas,
Eu amei o nosso encontro e realmente foi muito especial...
Eu cheguei meio tímida e carregando uma certa angústia nas costas e pensei se eu seria capaz de me entregar ao nosso movimento. Eu tive um presente.
Apesar de não me desligar totalmente do que me incomodava, eu parei para pensar que aquele era um bom momento para pôr em prática o que falo para algumas pessoas: Nós temos duas escolhas, uma de ficar triste e outra de ficar alegre. No meu caso eu escolhi me entregar, ou seja, me alegrar. Pensei que esse seria um desafio e me coloquei como objeto de auto-estudo.
Vi que uma certa magia me contagiou, mesmo ainda pensando no incômodo.
Fiquei encantada com o me entregar, pois eu não pensava assim: vou levantar a minha mão agora, vou deitar, vou levantar. Tudo fluiu.
Compartilhar a dança, a música, o cheiro, o olhar com vocês foi uma experiência muito gostosa e claro, quero repetir.
Muita paz” (Mônica Calil)

"Queridas,
Estar junto... Uma intenção... A entrega... A dança e os movimentos dos elementos... Patchamama ... Tudo muito especial. Os pássaros participando... O sentimento de expansão, ao mesmo tempo de conexão. O desejo que esses movimentos se materializem mais e mais... a sugestão da roda de homens ... o amor... Ao final levar consigo uma dica do universo, um elemento para focar/curar em si mesmo... no meu caso TERRA. Ho! LUZ!" (Denise Gaia)

"Quero, também, partilhar umas mensagens que ouvi no meu coração, na manhã do domingo, antes do nosso encontro. Já em sintonia com os elementos, acordei com o mantra da Terra em meu coração: Heia, Heia, Heia, Heia. Heia, Heia, Heia, Hei ...e escutei no meio do mantra".
“Para viver na Terra é necessário cuidar da Terra” (lembro que a Terra é o meu, o nosso, o corpo de cada um(a)). O Fogo – “haya hama, haya, hama haya hama he ...”, assim me falou: “Criar na Terra é o segundo requisito para viver na Terra em abundância”. A Água – “ Haê, Haê, Hae, Haê, Haê ...” – assim me disse – “Brincar na Terra é preciso para desabrochar”. Entrei num espaço de silêncio. Só no outro dia, o Ar chegou – “He Heiô, Heiô, Heiô ...” [1] , dando a dica: “Toque cada parte de si e encontrarás a felicidade do amanhecer”. (Maria Suzana)

[1] Os mantras dos elementos são do pessoal da Terra Mirim. Estão gravados em CD. Água, Fogo, Ar, Terra em Quéchua – este é um mantra cantado por Alba Maria da Terra Mirim.

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